Preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, desde a quarta-feira (8), Marcos Pereira da Silva, pastor da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, está tranquilo, mas “triste pelas falsas acusações”, segundo informou seu advogado Marcelo Patrício ao UOL nesta quinta-feira (9).
O pastor é acusado de estupro e foi preso preventivamente na noite de terça-feira (7), na rodovia Presidente Dutra, em São João de Meriti, quando saía de sua igreja. Em pouco mais de 24 horas na cadeia pública, Pereira já teria convertido alguns detentos, segundo seu advogado, e estaria “bem” na companhia dos outros prisioneiros. “Ele está tranquilo, pregando a palavra de Deus. Ele sabe que tudo na vida tem um propósito e disse que se Deus colocou ele lá, é porque alguém na prisão precisa da ajuda dele, é para ele ajudar. Ele está junto com os outros presos e já converteu alguns”, contou Patrício, sobre o cliente, que está preso em uma cela individual.
De acordo com a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), a cadeia possui celas individuais, que são disponibilizadas para quaisquer presos, mesmo aqueles que não têm ensino superior.
Ainda segundo a Secretaria, Pereira tem a mesma rotina de qualquer outro preso do sistema penitenciário fluminense, com direito a visita, após o credenciamento, banhos de sol e todas as refeições do dia.